Vídeo apresentado na II Mostra Latino-Americana de Arte e Educação Ambiental (2020)
Problemas para reproduzir o vídeo? Clique aqui.
 
Quem somos?

O Observatório dos Conflitos Sócio-Ambientais do extremo sul do Brasil surgiu como Observatório dos Conflitos Urbanos e Ambientais e gradualmente pelas reflexões e pesquisas acabou se transformando no título atual, pois  avançamos para a ideia de que o social está articulado, se articula ao ambiental. Neste processo, ampliamos as relações e as regiões envolvidas, no caso, a região leste - a costa de Rocha e Maldonado - nos estudos em que o mesmo está envolvido. Mas, também dos problemas e conflitos que o observatório acompanha através de colegas e pesquisadores uruguaios. 
 
O motivado inicial de nossas ações decorreu de percebermos "a desigualdade socioambiental que nossa região está imersa", e a partir e tendo como pressupostos e apoio a "luta por justiça ambiental e empregada pelas comunidades" e "como pesquisadoras/es sentimos a necessidade de entender as situações em que a desigualdade ambiental se produz e manifesta, como, por exemplo, a partir dos conflitos urbanos e socioambientais".

O Observatório tem se dedicado a mapear, estudar e dar publicidade a estes conflitos na região do extremo sul do Brasil e Leste do Uruguai. Para nós conflitos socioambientais são situações às quais determinados grupos que historicamente vivem e possuem vínculos com seu território são obrigados a mudar seu modo de vida, ou mesmo perdem o direito de viver no mesmo. Isto acontece, por exemplo, devido a interesses de grandes corporações empresariais que se sobrepõem aos das populações e comunidades em prol do propalado “desenvolvimento” capitalista.

Através desse entendimento e da produção do conhecimento sobre estes casos de conflitos socioambientais, imaginamos poder contribuir de forma colaborativa na luta (estando ao lado)que reivindicam seus direitos, seja por permanecer em seus territórios, por condições dignas de vida e por um mundo mais justo. 

Toda contribuição, ideia, relato, história ou denúncia nos ajudará em nosso trabalho, ficaremos imensamente felizes com a sua contribuição e estamos abertas/os para dialogar.

Seja bem vinda/o ao Observatório. 

Veja também: